Lomba Lomba/Fajã d`água
Início do percurso: Lomba Lomba
Fim do percurso: Fajã d’água
Estado de Conservação do caminho: Mau
Extensão: 1.30 km
Duração: 1 h
Nível de Dificuldade: III
Cobertura de rede móvel: Forte
Modalidade: Caminhada

A densa vegetação que é nítida desde o início do percurso e as vistas por montanhas a dentro de verde com um fundo azul do mar mostra por si só o que mais adiante é nos reservado. As particularidades dos panoramas naturais constituídas por espécies de arvores relevantes para a sobrevivência dos antepassados, as árvores fruteiras, espécies de fauna ameaçada, os pontos de miragem natural, a água natural, as piscinas naturais e a baía a frente do final do percurso torna esta caminhada em uma experiência única e que simboliza uma boa parte daquilo que é as potencialidades a explorar por turistas na ilha Brava.
Na localidade de “Lavadura” dizem que havia ali somente gente de pele clara, olhos azuis e cabelos cumpridos nas mulheres, essas que eram conhecidas como as lavadeiras de roupas nas famosas lavandarias tradicionais que ainda nos dias de hoje permanecem intactas. A localidade de Fajã d´água é carregado de simbologia para a ilha e de certo modo para Cabo Verde. Foi da sua baía que sarpou o primeiro navio para os Estados Unidos de América, foi ali que começou a história da emigração para os EUA, foi dali que os destímidos homens lançaram ao mar á caça da baleia, foi dali que sarpou o navio “Matilde” que tragicamente nunca mais apareceu, carregando muitos bravenses com o sonho da emigração que até hoje é lamentado por familiares e conhecidos. Há na pequena praceta ao lado da igreja local com um memorial contendo nomes de cada um dos desaparecidos, homenageando-os assim pela valentia e coragem de um dia honrar a sua ilha natal. O curioso dessa tragedia é que na lista de toda a tripulação não constam um único nome de alguma mulher, e houve somente um sobrevivente que por fazer o trajeto da sua casa para o navio foi-se distraindo no caminho e o navio o largou em terra. O sobrevivente ainda é vivo nos dias de hoje. Celebra-se ali na localidade a festa do dia dos trabalhadores no dia 1 de maio.